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Novo tratamento contra o câncer poderá substituir a quimioterapia em determinados casos


Imagem - Ilustração

Avanços das pesquisas sobre imunoterapia mostram que ela poderá ser usada no lugar de tratamentos mais agressivos.


O câncer é uma das doenças mais temidas atualmente, devido a sua complexidade. O tratamento contra os tumores, mesmo sendo eficiente em grande parte das vezes, vem acompanhado de horríveis efeitos colaterais. Inclusive, no processo da quimioterapia e da radioterapia, quando as células tumorais são destruídas, são prejudicadas também muitas células saudáveis.

Por isso, os cientistas vêm aprofundando as investigações sobre o estímulo ao sistema imunológico. Embora esses tratamentos ainda tenham caráter experimental, a técnica já é uma realidade positiva para alguns pacientes. Um exemplo é o caso de Susanne Harris, que há cerca de nove anos teve um melanoma que não desaparecia com o uso das terapias convencionais.

Em 2013, ela participou de um tratamento experimental: a cada três meses, Suzanne ia a um hospital onde durante meia hora lhe injetavam um medicamento chamado Keytruda. Em menos de dois meses, o tumor já apresentava sinais de regressão. Após 12 meses, já era quase impossível detectá-lo. No final de 2016, ela completará um ano sem tratamento desde que o tumor desapareceu.

Todos os tratamentos com imunoterapia estão fundamentados em ajudar as próprias defesas do organismo a localizarem e erradicarem o câncer. A ação do medicamento Keytruda, consiste em neutralizar uma proteína da superfície das células cancerígenas, conhecida como PD1, que faz com que os linfócitos não lutem contra elas. Uma boa parcela da pesquisa oncológica passa pela ideia de neutralizá-las, para que o organismo consiga acabar com os tumores.

O grande desafio para os cientistas é entender por que essa técnica funciona apenas em algumas pessoas, visto que o tratamento surtiu efeito em apenas 24% dos pacientes. No caso do melanoma, a alternativa traz grandes esperanças, principalmente pela baixa eficácia da quimioterapia e da radioterapia nesse tipo de câncer.

A organização FDA (Food and Drug Administration) norte-americana já aprovou seis tratamentos com imunoterapia. Em um conjunto, a eficiência do tratamento chega a 80%. Porém, Jonathan Cebon, diretor do Instituto de Pesquisa do Câncer Olivia Newton-John, é otimista sobre o aumento desse percentual: "São dados que estão em constante movimento em função dos avanços que vão se apresentando".

Os cientistas ainda pesquisam como fazer para manipular essas células de modo a torná-las mais eficazes no combate aos tumores. Outras técnicas realizam a extração dos glóbulos brancos do paciente, para selecionar aqueles que têm uma atividade antitumoral maior, cultivá-los, ativá-los e, por fim, implantá-los novamente no paciente. Essa metodologia ainda está em uma fase mais experimental.

Uma terceira opção seria a utilização de vacinas. No entanto, não seriam vacinas preventivas, como as do sarampo ou gripe, mas sim terapêuticas, usadas apenas quando o paciente já contraiu a doença. Assim, o sistema imunológico seria alertado sobre a existência do câncer. A primeira vacina desse tipo foi aprovada nos Estados Unidos em 2010 e é usada em alguns tipos de câncer da próstata.

As vacinas poderiam conter a proliferação de células cancerígenas, diminuindo o tumor, eliminando aquelas que não tinham sido erradicadas com outros tratamentos ou evitando o seu ressurgimento. Entretanto, ainda existem muitas barreiras para entender todos os processos do câncer.

O diretor do departamento de imunogenética e vacinas do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, Jay A. Berzofsky, já utiliza as vacinas como instrumento de pesquisas. Os resultados mostraram uma evolução positiva em 75% dos pacientes, porém ela ainda precisa ser comparada com um grupo de controle que esteja submetido a um tratamento com placebo.

O pesquisado Jonathan Cebon calcula que dentro de 10 anos a imunoterapia será capaz de substituir os tratamentos mais agressivos em vários tipos de câncer, como o da próstata, o melanoma, o do estômago e de mama. Contudo, outros cientistas acreditam que mesmo se o tratamento for eficaz, será necessário combiná-lo com uma cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.

Além disso, ainda não se sabe se a imunoterapia seria usada para curar o câncer definitivamente ou apenas tratá-lo. Os medicamentos são recentes, os pacientes que usam ainda precisam ser observados, para que futuramente possam descobrir se os tumores retornam ou não.

Fonte: Combate ao Câncer - Informação é o melhor remédio para a prevenção.

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